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domingo, 9 de outubro de 2011

Jogar para nós!


Eis uma dúvida muito comum: eu antes abria as cartas para mim mas parece que nunca batiam as coisas, mas quando abria para os outros eu conseguia apesar da insegurança, pois quando não batia para mim eu ficava com receio de não dar certo para as outras pessoas também...mas para as outras pessoas dava certo.  Minha duvida é...porquê para mim nem sempre dava certo?

Quem se predispõe a analisar as cartas, mais cedo ou mais tarde, se depara com a dificuldade que é ler as cartas para si próprio. Não quer dizer que a resposta não esteja lá, mas simplesmente temos uma certa dificuldade em sermos objectivos, quando se trata de coisas relacionadas com a nossa vida.


Tendemos a colorir demasiado a resposta dada pelas cartas ou então a ver tudo negro. E o mesmo sucede quando deitamos para pessoas com as quais estamos familiarizadas; como conhecemos a sua vida ao pormenor, acabamos por nos deixar influenciar por essas informações.


Isto não faz de nós maus cartomantes. São dificuldades que com os anos vamos aprendendo a contornar, pois somos humanos e temos direito ao erro. Há cartomantes que conseguem ler para si as cartas com exactidão, isto após muito treino e uma grande concentração e sentido de imparcialidade.


E porque é tão fácil analisar as cartas para os outros, mesmo quando temos inseguranças? Por que como estamos de fora conseguimos analisar todas as possibilidades, e não nos deixamos influenciar por ideias pré-concebidas; ou melhor, conseguimos ser imparciais. Nunca ouviram dizer que quem está de fora consegue ver a situação sobre outra perspectiva, muitas vezes a correcta. Ler as cartas para os outros é como se contássemos a história do consulente, sem ter conhecimento dela, o que facilita bastante o ofício da leitura das cartas.

Eu nunca deito para mim. Se quiser saber algo vou a um vidente ou, como é muito comum, em certas comunidades de Baralho Cigano, podemos colocar a nossa visão (indicando a disposição das cartas e o método utilizado) e pedir a quem tiver disponibilidade para partilhar a sua interpretação.


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