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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Meu Querido Anjo da Guarda...


Uma das minhas amigas mandou-me hoje por e-mail uma mensagem, para repassar a x número de pessoas, com a promessa de que algo bom iria acontecer...

O que me chamou mais à atenção foi a imagem que vinha anexada à mensagem.


Fez-me reviver a minha infância, quando à noitinha, rezava com receio de que a minha alma, após a minha partida, fosse para o Inferno. E então, antes de fechar os olhos, dizia sempre:


Anjo da Guarda,
Minha companhia.
Guardai a minha alma,
de noite e de dia.


Já adulta sei que não é por rezar mais um Pai Nosso ou uma Avé Maria que me vou salvar das chamas do Inferno, até porque ele nem existe, não da forma como as pessoas usualmente imaginam.

Também a forma como eu via o Anjo da Guarda, mudou completamente. Sim, ele era a minha companhia, que zelava pela minha alma e por mim. Mas agora sei que ele é mais do que um, e prefiro chamá-los de Guias Espirituais. 

Sei que quando morrer serão os primeiros que estarão do outro lado à minha espera - um reencontro de bons amigos - e que me seguem e tentam me orientar. Jamais me abandonam, mesmo que tome más decisões, pois tudo faz parte do meu percurso de aprendizagem. Se nunca errasse, como iria aprender a lição?

E estão comigo, sempre que abro o Baralho Cigano, e tento ajudar quem me procura. Porque afinal o Baralho Cigano não é  mais do que um grande amigo e conselheiro, exactamente como os meus Anjos da Guarda.

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