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sábado, 5 de maio de 2012

A Cruz



E eis que chegamos ao final da viagem empolgante ou desafiante que nos oferece o baralho cigano. E repito novamente baralho cigano, e não tarot como muitas vezes é apelidado. Constituído por 36 lâminas, nunca poderá ser considerado um tarot pois este último engloba 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores.


São diversas as interpretações que podemos fazer do baralho, de acordo com a nossa intuição ou experiência. As interpretações não deixam de ser mais completas ou incompletas, pois todos nós temos uma forma diferente de ver a vida. Por isso, temos é de aceitar as visões dos vários oraculistas e tentar aprender com elas, pois quem se aventura pelo mundo da espiritualidade tem de estar em permanente desenvolvimento.

É uma escolha que fazemos, às vezes que nos provoca tumultos na vida, ou mesmo que nos traz obstáculos do tamanho de uma montanha, mas perante a dor e o sofrimento, perante a obscuridade de dada situação que não parece ter fim, temos de confiar que sairemos vitoriosos desde que não desistamos. 

E é isso que muitos de nós vamos fazendo... perante as situações que delineamos antes da nossa reencarnação, caímos mas logo nos lembramos que desistir é morrer.

A Cruz lembra-me sempre Jesus a ser sacrificado... E muitas vezes me alerta que não devemos carregar determinada situação nas costas, quando esta não faz parte de nós. Quantos e quantos aguentam coisas que só lhes fazem mal?

No baralho cigano a lâmina 36 mostra realmente as dificuldades que o consulente tem passado e poderá ainda ter de enfrentar, mas lembra-o que a vitória é possível. Ele somente tem de continuar a persistir. 

É a carta que representa o destino do consulente e por mais que ele queira fugir de dada ocorrência, não há nada que ele possa fazer senão ultrapassar a tempestade com força e esperança. Maktub: já estava escrito!

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